quarta-feira, 20 de março de 2013

Astrônomos confirmam que o planeta Cancri 55 é formado por 1/3 de diamante DOM, 14 DE OUTUBRO DE 2012 07:55 OSMAIRO VALVERDE DA REDAÇÃO DE BRASÍLIA ACESSOS: 2383


 As joalherias terráqueas acabam de encontrar um concorrente de peso! Cientistas anunciam a descoberta de um planeta feito de diamante.
O planeta é considerado uma “super-Terra” e foi descoberto há 7 anos em uma estrela muito próxima da Via Láctea. Os astrônomos fizeram vastas análises utilizando dados de sua massa, composição da estrela hospedeira, raio e cálculos que permitiram afirmar que o planeta, anteriormente creditado ser completamente rochoso, é formado em grande parte por carbono, estando em forma de diamante ou grafite.
  Os pesquisadores estimam que 1/3 da massa total do planeta é de puro diamante. Outros compostos também estão presentes como silicatos de ferro e carboneto de silício.
Este é o primeiro vislumbre de um mundo rochoso com uma química fundamentalmente diferente da Terra”, relatou o pesquisador Nikku Madhusudhan da Universidade de Yale em um comunicado oficial à imprensa. “A superfície deste planeta é provavelmente coberto de grafite e diamante em vez de água ou granito”.
Seu nome? 55 Cancri. Ele é chamado de “super-Terra” por possuir raio duas vezes maior e ser 8 vezes mais pesado que nosso planeta. Sua órbita em torno de sua estrela é de apenas 18 horas, enquanto a Terra leva 365 dias para dar uma volta completa ao redor do Sol.
Os astrônomos dizem que a grande proximidade do planeta com sua estrela faz com que a temperatura média da superfície ultrapasse os 2.100 ºC. Os astrônomos cogitavam a hipótese de existir uma grossa camada de fluidos supercríticos vazando de suas rochas, mas essa teoria só seria plausível se a composição de Cancri 55 fosse próxima à encontrada na Terra.
Um fluido supercrítico ocorre quando um composto está além do seu ponto crítico, impedindo que os gases possam ser liquefeitos, alcançando um estágio intermediário entre o líquido e o gasoso.
O planeta está a 40 anos-luz de distância orbitando uma estrela na constelação de Câncer. A estrela é relativamente próxima, podendo ser observada a olho nu à noite.
As novas descobertas foram publicadas no Letters Astrophysical Journal

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