quarta-feira, 20 de março de 2013

Astrônomos confirmam que o planeta Cancri 55 é formado por 1/3 de diamante DOM, 14 DE OUTUBRO DE 2012 07:55 OSMAIRO VALVERDE DA REDAÇÃO DE BRASÍLIA ACESSOS: 2383


 As joalherias terráqueas acabam de encontrar um concorrente de peso! Cientistas anunciam a descoberta de um planeta feito de diamante.
O planeta é considerado uma “super-Terra” e foi descoberto há 7 anos em uma estrela muito próxima da Via Láctea. Os astrônomos fizeram vastas análises utilizando dados de sua massa, composição da estrela hospedeira, raio e cálculos que permitiram afirmar que o planeta, anteriormente creditado ser completamente rochoso, é formado em grande parte por carbono, estando em forma de diamante ou grafite.
  Os pesquisadores estimam que 1/3 da massa total do planeta é de puro diamante. Outros compostos também estão presentes como silicatos de ferro e carboneto de silício.
Este é o primeiro vislumbre de um mundo rochoso com uma química fundamentalmente diferente da Terra”, relatou o pesquisador Nikku Madhusudhan da Universidade de Yale em um comunicado oficial à imprensa. “A superfície deste planeta é provavelmente coberto de grafite e diamante em vez de água ou granito”.
Seu nome? 55 Cancri. Ele é chamado de “super-Terra” por possuir raio duas vezes maior e ser 8 vezes mais pesado que nosso planeta. Sua órbita em torno de sua estrela é de apenas 18 horas, enquanto a Terra leva 365 dias para dar uma volta completa ao redor do Sol.
Os astrônomos dizem que a grande proximidade do planeta com sua estrela faz com que a temperatura média da superfície ultrapasse os 2.100 ºC. Os astrônomos cogitavam a hipótese de existir uma grossa camada de fluidos supercríticos vazando de suas rochas, mas essa teoria só seria plausível se a composição de Cancri 55 fosse próxima à encontrada na Terra.
Um fluido supercrítico ocorre quando um composto está além do seu ponto crítico, impedindo que os gases possam ser liquefeitos, alcançando um estágio intermediário entre o líquido e o gasoso.
O planeta está a 40 anos-luz de distância orbitando uma estrela na constelação de Câncer. A estrela é relativamente próxima, podendo ser observada a olho nu à noite.
As novas descobertas foram publicadas no Letters Astrophysical Journal

MUITO ALÉM DO PESO

Documentário sobre o problema da obesidade infantil.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Hormônios Sexuais - Bioquímica Clínica


Os hormônios sexuais são substâncias produzidas nas gônadas, testosterona nos testículos (em indivíduos do gênero masculino) e progesterona e estrógeno nos ovários (em indivíduos do gênero feminino). 

Origem da vida evolucionismo

A evolução do homem

Entenda o que é “Pegada Hídrica” e calcule o impacto que você tem causado no mundo

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 Todas as escolhas, hábitos e consumos geram algum impacto ambiental. | Foto: <a href='http://www.flickr.com/photos/pichler/31737955/sizes/m/in/photostream/' target='_blank'><strong>Ricardi Pichler/Flickr</strong></a></p>

Nesta sexta-feira (22) é comemorado o Dia Mundial da Água, a data é usada para gerar uma reflexão mundial acerca do uso deste bem tão precioso e finito. O evento especial também serve para instigar uma análise pessoal sobre o que cada um tem feito para preservar a água e mantê-la sempre em boas condições para as gerações futuras.
Todas as escolhas, hábitos e consumos geram algum impacto ambiental. Assim como existem calculadoras que mensuram as emissões de gases de efeito estufa da rotina das pessoas, também é possível computar a quantidade de água gasta para realizar todas estas tarefas.
O conceito de água virtual é extremamente necessário para que esta somatória seja possível. Antes de fazer uma lista com os hábitos alimentares e de consumo, é preciso entender que, por trás de tudo isso, existe uma quantidade enorme de água usada e que não pode ser visualizada no produto final. Este pensamento pode ajudar a definir quais são as prioridades e os padrões de consumo aplicados.
Water Footprint Network é a organização internacional responsável pela criação da calculadora que mede a pegada hídrica, seja ela individual ou de um grupo. Esta ferramenta ajuda a identificar os pontos mais críticos e aquilo que poderia ser melhorado.
O consumo de carne, por exemplo, é algo que eleva muito a pegada hídrica, por toda a quantidade de água necessária durante a sua produção. As análises também avaliam a quantidade de água gasta diretamente em sua forma natural, ou seja, quantos litros são gastos no banho, na escovação dos dentes, descarga, louça, limpeza do quintal, carro, entre outras coisas.
Entre aqui http://www.waterfootprint.org/index.php?page=cal/WaterFootprintCalculator para fazer o teste e verificar o tamanho da sua pegada hídrica. 

domingo, 17 de março de 2013

Feromônios humanos: mito ou realidade? http://hypescience.com/?p=58504



Os feromônios são substâncias químicas que, captadas por animais de uma mesma espécie, permitem o reconhecimento mútuo e sexual dos indivíduos. Mas, apesar da ideia de um líquido possuir a capacidade de lhe tornar irresistível para o sexo de sua escolha seja muito tentadora, cientistas dizem que os feromônios são na verdade pura baboseira.

Por exemplo, quando uma mariposa do bicho-da-seda quer conquistar seu “cara”, ela espirra uma substância química de sua glândula abdominal, chamada bombicol, e transforma seu alvo masculino em um escravo sexual, sentindo o cheiro até montá-la.

Sim, é um feito invejável. Ainda assim, é exagero extrapolar tal situação para os seres humanos, ou até mesmo para ratos de laboratório. Nenhum estudo científico já provou conclusivamente que os mamíferos têm feromônios.

"O mistério sobre o feromônio foi pego pelos meios de comunicação", diz o pesquisador Richard Doty. “Alimenta-se em nossa necessidade de acreditar que há coisas subliminares afetando nossas escolhas, com quem queremos ficar. É essa perspectiva mítica”, completa. E muitos ficam felizes em explorar esse mito.

Mas como explicar aquelas pessoas que, de fato, se sentem atraídas por alguém com base no seu cheiro? Talvez nem uma essência em particular, apenas algo sobre alguém que cheira como a melhor coisa do mundo?

Pode ser que essas apenas ganharam uma “lavagem cerebral” das revistas femininas que falam do assunto – elas passaram a acreditar. Ou, talvez, o que realmente a atraiu foi o fato de que essa pessoa não é um parente de sangue.

Por exemplo, um famoso estudo de 1995, no qual as mulheres foram convidadas a cheirar várias camisetas suadas e escolher aquele que mais lhe atraía, sugeriu que não era a própria substância química que atraía as mulheres, mas o jeito que ela se misturava com os genes de um homem.

As mulheres tendiam a escolher as camisetas dos homens cujos sistemas imunológicos eram mais diferentes dos seus, o que sugere que os seres humanos têm um sistema baseado no cheiro para evitar o acasalamento entre irmãos.

Um estudo de 2004 envolveu um carneiro que usava algum tipo de perfume de lavanda, e que fez com que as ovelhas ovulassem sempre que cheiravam a essência, independente do macho estar por perto. A conclusão do estudo foi que a resposta hormonal do sexo feminino é um comportamento adquirido, em vez de inato.

Em outras palavras, você provavelmente vai se apaixonar por quem você se apaixonar – talvez, em parte, porque ele ou ela não é seu parente - e feromônios terão pouco a ver com isso.http://hypescience.com/?p=58504

Quimera



Viu que diferente? Isso porque ela é, supostamente, uma quimera (o termo significa figura mística caracterizada por aparência híbrida de dois ou mais animais). Já abordamos quimeras antes aqui no Hype, mas desta vez não estamos publicando o resultado de um trabalho científico.

Vênus é uma fêmea de três anos e se destaca pelo aspecto bizarro de sua face, que é divida exatamente no meio. O lado direito é coberto de pelos pretos, e a outra face é de um castanho manchado. A estranha face é completa com a heterocromia: Vênus tem os olhos com cores diferentes.

Adotada em 2009 em uma fazenda de laticínios na Carolina do Norte (EUA), Vênus é o resultado de uma fusão de embriões, e tem o código genético de dois gatos. Pode-se dizer que Vênus é sua própria irmã ou, como diz o site Geeokologie, ela é seu próprio gêmeo fraterno (não idêntico). Embora o quimerismo seja raro, acontece <a href="http://hypescience.com/6-historias-de-pescador-incriveis/" title="6 histórias de pescador incríveis">até com lagostas</a>.

A dona de Vênus por enquanto permanece anônima, mas não poupa elogios à gatinha, afirmando que ela é gentil, amorosa, e que, apesar de ter 3 anos, continua miando como um filhote. As fotos da gatinha feitas pela "mamãe" viraram furor na internet, e a página da mesma no Facebook (http://www.facebook.com/VenusTheAmazingChimeraCat) já ganhou mais de 100.000 Curtir (e continua ganhando).http://hypescience.com/?p=81218
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A Dengue em nossa História

Bactéria e vírus: qual a diferença?

Pressão alta - O que é isso?

Sistema Solar em escala (distância entre os planetas)

Química 42. Isótopos, Isóbaros, Isótonos

Música para aprender organelas e suas funções - Biologia

Organelas celulares

Vírus

Os Vírus - O Corpo Humano

Sistema Reprodutor Feminino

O corpo humano - 01 - Sexo - Parte 3

O corpo humano - 01 - Sexo - Parte 2

Quer que desenhe? Átomo

Quer que desenhe? Seleção Natural

Evolução dos seres vivos!

sábado, 16 de março de 2013

Era Uma Vez - O Corpo Humano EP.02 - O Nascimento (Começo da Vida)

Era Uma Vez... O Corpo Humano - Ep. 09 - A Origem da Vida

Era Uma Vez... O Homem - Ep. 01 - O Nascimento da Terra

Era Uma Vez... O Homem - Ep. 02 - O Homem de Neanderthal

http://youtu.be/3O9qgilnUS8

METEORO, FILME DUBLADO E COMPLETO (O futuro está em jogo)

O Dia Depois de Amanhã

Aquecimento global e suas consequências.

O dia seguinte - The day after

Efeitos da radiação após uma explosão nuclear. Muito bom!!!

terça-feira, 12 de março de 2013

gravidez na adolescência


http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=qiQ80N5BmGI

Métodos anticoncepcionais (contraceptivos)



A prevenção da gestação não planejada é fundamental, principalmente para adolescentes e adultos jovens sexualmente ativos, que devem ser orientados precocemente, uma vez que a idade para início das relações sexuais está diminuindo cada vez mais, enquanto estão aumentando o número de adolescentes grávidas.
Os métodos contraceptivos podem ser divididos didaticamente em: comportamentais, de barreira, dispositivo intra-uterino (DIU), métodos hormonais e cirúrgicos.
A escolha do método contraceptivo deve ser sempre personalizada levando-se em conta fatores como idade, números de filhos, compreensão e tolerância ao método, desejo de procriação futura e a presença de doenças crônicas que possam agravar-se com o uso de determinado método. Como todos os métodos têm suas limitações, é importante que saibamos quais são elas, para que eventualmente possamos optar por um dos métodos. Todavia, na
orientação sobre os métodos anticoncepcionais deve ser destacada a necessidade da dupla proteção (contracepção e prevenção as DST e HIV/AIDS), mostrando a importância dos métodos de barreira, como os preservativos masculinos ou femininos.
A) Métodos comportamentais:
Método Rítmico ou Ogino-Knaus (do calendário ou tabelinha): procura calcular o início e o fim do período fértil (já explicado anteriormente no ciclo menstrual) e somente é adequado para mulheres com ciclo menstrual regular. A mulher deve ser orientada, inicialmente, a marcar no calendário os últimos 6 a 12 ciclos menstruais com data do primeiro dia e duração, calculando então o seu período fértil e abstendo-se de relações sexuais com contato genital neste período. É pouco eficaz se não for combinado com outros métodos, como preservativos ou espermicidas, pois depende da abstenção voluntária nos períodos férteis da mulher, onde a libido (desejo sexual) se encontra em alta.
Temperatura basal: método oriundo na observação das alterações fisiológicas da temperatura corporal ao longo do ciclo menstrual. Após a ovulação, a temperatura basal aumenta entre 0,3 e 0,8o C (ação da progesterona). A paciente deve medir a temperatura oral, durante 5 minutos, pela manhã (após repouso de no mínimo 5 horas) antes de comer ou fazer qualquer esforço, e anotar os resultados durante dois ou mais ciclos menstruais. Esse procedimento deve ser realizado desde o primeiro dia da menstruação até o dia em que a temperatura se elevar por 3 dias consecutivos.
Depois de estabelecer qual é a sua variação normal, e o padrão de aumento, poderá usar a informação, evitando relações sexuais no período fértil. 
Uma grande desvantagem do método da temperatura é que se a mulher tiver alguma doença, como um simples resfriado ou virose, todo o esquema se altera, tornando impossível retomar a linha basal, ou saber se o aumento de temperatura é devido à ovulação ou a febre.
Método do Muco Cervical (Billing): baseia-se na identificação do período fértil pelas modificações cíclicas do muco cervical, observado no auto-exame e pela sensação por ele provocada na vagina e vulva. A observação da ausência ou presença do fluxo mucoso deve ser diária. O muco cervical aparece cerca de 2 a 3 dias depois da menstruação, e inicialmente é pouco consistente e espesso. Logo antes da ovulação, ele atinge o chamado "ápice", em que fica bem grudento. 
Testa-se colocando o muco entre o indicador e o polegar e tentando-se separar os dedos. É necessária a interrupção da atividade sexual nesta fase, permanecendo em abstinência por no mínimo 4 dias a partir do pico de produção, período em que se inicia o período infértil novamente.
Esse método também exige observação sistemática e responsabilidade por parte da mulher durante vários meses, até conhecer bem o seu ciclo e o muco. No entanto, qualquer alteração provocada por doença, ou quando a mulher tem pouco ou muito muco, o método se torna pouco confiável.
Coito interrompido: baseia-se na capacidade do homem em pressentir a iminência da ejaculação e neste momento retirar o pênis da vagina. Tem baixa efetividade, levando à disfunção sexual do casal, e deve ser desencorajado.
B) Métodos de Barreira
 
Estes métodos impedem a ascensão dos espermatozóides ao útero, sendo fundamentais na prevenção das DST e AIDS. Junto com a pílula anticoncepcional e o coito interrompido, são os métodos não definitivos mais utilizados.
Condom ou camisinha ou preservativo: quase todas as pessoas podem usar; protege contra doenças sexualmente transmissíveis, inclusive AIDS; previne doenças do colo uterino; não faz mal a saúde; é de fácil acesso.
condom masculino é um envoltório de látex que recobre o pênis, retendo o esperma no ato sexual, impedido o contato deste e de outros microrganismos com a vagina e o pênis ou vice-versa.
Uso da masculina: desenrolar a camisinha no pênis ereto, antes de qualquer contado com a vagina, ânus ou boca. Deve ser retirada do pênis imediatamente após a ejaculação, segurando as bordas da camisinha para impedir que os espermatozóides escapem para a vagina.
A camisinha possui lado certo para desenrolar, para saber qual é o correto, basta tentar desenrolar se não der ou for muito complicado vire a pontinha para o outro lado.
Depois de retirá-la da embalagem, deve-se apertar a pontinha (dando uma leve torcidinha) para evitar que fique com ar porque, se ficar com ar, ela pode estourar com mais facilidade. Lembre-se que o pênis deve estar ereto (duro).
Segurando a ponta apertada ir desenrolando a camisinha sobre o pênis até chegar à base. Depois de desenrolar até a base evite ficar passando a mão, pois pode retirar o lubrificante e fazer com que a camisinha estoure com mais facilidade. Agora está tudo pronto para se ter uma relação sexual protegida.
A camisinha deve ficar desta forma no pênis.
Quais as chances de que a camisinha masculina falhe?  
A taxa de falha varia de 3 a 14 mulheres em 100 podem ficar grávidas em um ano de uso.
  
condom feminino constitui-se em um tubo de poliuretano com uma extremidade fechada e a outra aberta acoplado a dois anéis flexíveis também de poliuretano na cérvice uterina, paredes vaginais e vulva. O produto já vem lubrificado devendo ser utilizado uma única vez, destacando-se que o poliuretano por ser mais resistente que o látex pode ser utilizado com vários tipos de lubrificantes.
Uso da feminina: retirar da embalagem somente na hora do uso. Flexionar o anel de modo que possa ser introduzido na vagina. Com os dedos indicador e médio, empurrar o máximo que puder, de modo que fique sobrando um pouco para fora, o que deve permanecer assim durante a relação. Retirar logo após a ejaculação, rosqueando o anel para que não escorra o líquido seminal para dentro da vagina.
Se usada corretamente, sua eficácia é alta, varia de 82 a 97%.
Efeitos colaterais: alergia ou irritação, que pode ser reduzida trocando a marca e tipo e com uso de lubrificantes à base de água.

Veja também: www.adolescencia.org.br
Diafragma:é um anel flexível, coberto por uma membrana de borracha fina, que a mulher deve colocar na vagina, para cobrir o colo do útero. Como uma barreira, ele impede a entrada dos espermatozóides, devendo ser utilizado junto com um espermicida, no máximo 6 horas antes da relação sexual. A adesão da paciente depende da utilização correta do dispositivo. A higienização e o armazenamento corretos do diafragma são fatores importantes na prevenção de infecções genitais e no prolongamento da vida útil do dispositivo. Por apresentar vários tamanhos (de acordo com o tamanho do colo uterino), deve ser indicado por um médico para uma adequação perfeita ao colo uterino. Deve ser usado com espermicida. Recomenda-se introduzir na vagina de 15 a 30 minutos antes da relação sexual e só retirar 6 a 8 horas após a última relação sexual de penetração.
Saiba mais sobre diafragma: www.semina.com.br/ medicos.asp?opt=0&item=02
  
Esponjas e Espermicidas: as esponjas são feitas de poliuretano, são adaptadas ao colo uterino com alça para sua remoção e são descartáveis (ao contrário do diafragma), estão associadas a espermicidas que são substâncias químicas que imobilizam e destroem os espermatozóides, podendo ser utilizados combinadamente também com o diafragma ou preservativos. Existem em várias apresentações de espermicidas: cremes, geléias, supositórios, tabletes e espumas.
Dispositivo Intra-Uterino (DIU): os DIUs são artefatos de polietileno, aos quais podem ser adicionados cobre ou hormônios, que são inseridos na cavidade uterina exercendo sua função contraceptiva. Atuam impedindo a fecundação, tornando difícil a passagem do espermatozóide pelo trato reprodutivo feminino.
Os problemas mais freqüentes durante o uso do DIU são a expulsão do dispositivo, dor pélvica, dismenorréia (sangramentos irregulares nos meses iniciais) e aumento do risco de infecção (infecção aguda sem melhora ou infecções persistentes implicam na remoção do DIU). Deve ser colocado pelo médico e é necessário um controle semestral e sempre que aparecerem leucorréias (corrimentos vaginais anormais). 
 
Mulheres que têm hemorragias muito abundantes ou cólicas fortes na menstruação, ou que tenham alguma anomalia intra-uterina, como miomas ou câncer ginecológico, infecções nas trompas, sangramentos vaginais ou alergia ao cobre não podem usar o DIU.  Não é aconselhado para nulíparas (mulheres que nunca engravidaram).
A gravidez raramente ocorre (eficácia alta, variando de 95 a 99,7%) com risco de abortamento no 1o e 2o trimestres. A retirada do DIU pode ser feita após avaliação ultra-sonográfica, considerando os riscos para o embrião. Se a retirada não for possível por riscos de abortamento, a paciente deve ser acompanhada a intervalos curtos de tempo e orientada em relação a sangramentos vaginais e leucorréias.
Lançado recentemente no Brasil, o Mirena é um novo método endoceptivo, como o DIU. Trata-se de um dispositivo de plástico ou de metal colocado dentro do útero. É um DIU combinado com hormônios.  Tem forma de T, com um reservatório que contém 52 mg de um hormônio chamado levonogestrel que age na supressão dos receptores de estriol endometrial, provocando a atrofia do endométrio e inibição da passagem do espermatozóide através da cavidade uterina.
O Mirena atua liberando uma pequena quantidade de hormônio diretamente da parede interna do útero, continuamente por cinco anos.  Ele também  torna o muco do cérvix (colo do útero) mais espesso, prevenindo a entrada do esperma. A dosagem é equivalente a tomar duas a três mini-pílulas por semana. A diferença do Mirena em relação aos outros dispositivos intra-uterinos é que ele evita muitos efeitos colaterais.
Vantagens:
  • A menstruação pode desaparecer completamente em algumas mulheres após poucos meses.
  • Tem duração de cinco anos.
  • Método seguro (1 a cada 1000 mulheres poderão engravidar).
  • Risco de gravidez ectópica reduzido (cerca de 2 a cada 10.000 mulheres ao ano).
  • Reduz dores menstruais.
As desvantagens são semelhantes às do DIU.
Índice de falha:  0.1%
D) Anticoncepção Hormonal
Anticoncepcional Hormonal Combinado Oral (AHCO): o AHCO consiste na utilização de estrogênio associado ao progesterona, impedindo a concepção por inibir a ovulação pelo bloqueio da liberação de gonadotrofinas pela hipófise. Também modifica o muco cervical tornando-o hostil ao espermatozóide, altera as condições endometriais, modifica a contratilidade das tubas, interferindo no transporte ovular.
Existem diversos tipos de pílulas. As mais comumente receitadas são:
  1. pílulas monofásicas: toma-se uma pílula por dia, e todas têm a mesma dosagem de hormônios (estrogênio e progesterona). Começa-se a tomar no quinto dia da menstruação até a cartela acabar. Fica-se sete dias sem tomar, durante os quais sobrevém a menstruação.
  2. pílulas multifásicas: toma-se uma pílula por dia, mas existem pílulas com diferentes dosagens, conforme a fase do ciclo. Por isso, podem ter dosagens mais baixas, e causam menos efeitos colaterais. São tomadas como as pílulas monofásicas, mas têm cores diferentes, de acordo com a dosagem e a fase do ciclo: não podem ser tomadas fora da ordem.
  3. pílulas de baixa dosagem ou minipílulas:  têm uma dosagem mais baixa e contém apenas um hormônio (geralmente progesterona); causando menos efeitos colaterais. São indicadas durante a amamentação, como uma garantia extra para a mulher. Devem ser tomadas todos os dias, sem interrupção, inclusive na menstruação.
Idealmente, a pílula só deve ser tomada depois de se fazer um exame médico completo em um ginecologista, que receitará a mais adequada para cada caso.
Desvantagens:
  • Pode causar efeitos colaterais em algumas mulheres, como náusea, sensibilidade dos seios, ganho de peso ou retenção de água, alterações no humor, manchas na pele, dor de cabeça, aumento na pressão sangüínea.
  • Em algumas mulheres podem causar riscos à saúde. Desta forma,  mulheres fumantes, com problemas cardíacos, com doenças do fígado e do coração, hipertensão, suspeita de gravidez, flebite ou varizes, glaucoma, enxaqueca, derrame, ou obesidade não devem usar pílulas.
  • É menos efetiva quando tomada com algumas drogas. Certas medicações, especificamente antibióticos interferem na ação das pílulas, tornando o controle menos efetivo.
  • Uma falha no esquema de tomar a pílula pode cancelar ou diminuir sua efetividade.
  • Tomada por muito tempo, pode aumentar o risco de câncer de mama.
  • Não é recomendada para mulheres com menos de 16 ou mais de 40 anos.
Pílula pós-coito ou pílula do dia seguinte: a anticoncepção de emergência é um uso alternativo de contracepção hormonal oral (tomado antes de 72 horas após o coito) evitando-se a gestação após uma relação sexual desprotegida. Este método só deve ser usado nos casos de emergência, ou seja, nos casos em que os outros métodos anticoncepcionais não tenham sido adotados ou tenham falhado de alguma forma, como esquecimento, ruptura da caminsinha, desalojamento do diafragma, falha na tabelinha ou no coito interrompido, esquecimento da tomada da pílula por dois ou mais dias em um ciclo ou em caso de estupro. Este contraceptivo contém o levonorgestrel, que é um tipo de progesterona. O levonorgestrel previne a gravidez inibindo a ovulação, fertilização e implantação do blastocisto.
É importante esclarecer que essas não são pílulas de aborto e não causam aborto, e elas não ajudarão se a mulher já estiver grávida. Ela pode ajudar somente a prevenir a gravidez. Esta medida tem causado vários efeitos colaterais e não deve ser usada regularmente.
Um tablete original contém dois comprimidos. O primeiro comprimido deve ser tomado no máximo 72 horas após a ocorrência de uma relação sexual desprotegida (nunca após esse prazo). O segundo deve ser tomado 12 horas após o primeiro. Se ocorrer vômito, a dose deve ser repetida.
Nem sempre surte resultados e pode ter efeitos colaterais intensos. Os sintomas mais comuns são náusea, dores abdominais, fadiga, dor de cabeça, distúrbio no ciclo menstrual, tontura, fragilidade dos seios, e, em casos menos comuns, diarréia, vômito e acnes.
Com efeito semelhante, podem ser utilizados quaisquer anticonceptivos hormonais orais contendo apenas progesterona ou combinados, contendo 0,25 mg de levonorgestrel e 0,05 mg de estinilestradiol (Evanor, Neovlar) ou contendo 0,15 mg de levonorgestrel e 0,03 mg de etinilestradiol (Microvlar, Nordette).
Índice de falha:
Se usada até 24 horas da relação - 5 %.
Entre 25 e 48 horas - 15 %.
Entre 49 e 72 horas - 42 %.
Injetáveis: os anticoncepcionais hormonais injetáveis são anticoncepcionais hormonais que contém progesterona ou associação de estrogênios, para administração parenteral (intra-muscular ou IM), com doses hormonais de longa duração.
Consiste na administração de progesterona isolada, via parenteral (IM), com obtenção de efeito contraceptivo por períodos de 1 ou 3 meses, ou de uma associação de estrogênio e progesterona para uso parenteral (IM), mensal.

Injeção Mensal
Injeção Trimestral
Injeção mensal
Injeção Trimestral
Quais as chances de que a injeção falhe?
A taxa de falha na injeção mensal varia de 0.1% a 0.6% ou seja, de cada mil mulheres que usam durante um ano, de uma a seis engravidam. A taxa de falha da injeção trimestral é de 0,3% ou seja, de cada mil mulheres que usam durante um ano, apenas três engravidam.
A injeção pode fazer mal para a saúde?
  • Alterações do ciclo menstrual: pequeno sangramento nos intervalos entre as menstruações, sangramento prolongado, e amenorréia (ausência de menstruação)
  • Ganho de peso
  • Dor de cabeça leve
  • Vertigens
Outros métodos hormonais
IMPLANON (implante hormonal): microbastão de hormônio sintético similar à progesterona, que é implantado no antebraço (com anestesia local) e inibe a ovulação. Dura três anos.
Clique na figura para ver o filme
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Nuvaring®: é um anel vaginal contendo Etonogestrel e Etinilestradiol que é colocado na vagina no 5º dia da menstruação, permanecendo nesta posição durante três semanas.
A maior vantagem é que a mulher não precisará tomar a pílula todo dia e nem esquecerá. Outra vantagem é que os hormônios serão absorvidos diretamente pela circulação evitando alguns efeitos colaterais desagradáveis da pílula oral.
NuvaRing® pode ser colocado com a mulher deitada, agachada, ou em pé.
O anel após ser retirado da embalagem deve ser flexionado conforme visto na figura.
A mulher deve introduzi-lo na vagina empurrando-o com o dedo até não senti-lo mais.
NuvaRing® após colocado não é sentido pela paciente.
A colocação é no 5º dia da menstruação e deve permanecer no local por 21 dias.
Para retirar o Nuvaring® basta inserir o dedo na vagina e puxar o anel.
Deverá ser feita uma pausa de 7 dias e NOVO anel deve ser utilizado por mais 21 dias.
Evra® (adesivo anticoncepcional): Foi lançado no Brasil em Março de 2003 o Evra®. O Evra é um adesivo anticoncepcional que deve ser colado na pele, em diversos locais do corpo, permanecendo na posição durante uma semana.
A maior vantagem é que a mulher não precisará tomar a pílula todo dia e nem esquecerá. Outra vantagem é que os hormônios serão absorvidos diretamente pela circulação evitando alguns efeitos colaterais desagradáveis da pílula oral.
Veja onde pode ser colocado o Evra:
   
A maior vantagem é que a mulher não precisará tomar a pílula todo dia e nem esquecerá. Outra vantagem é que os hormônios serão absorvidos diretamente pela circulação evitando alguns efeitos colaterais.
E) Métodos definitivos
Laqueadura tubária e Vasectomia: a esterilização (laqueadura tubária e vasectomia) um método contraceptivo cirúrgico e definitivo, realizado na mulher através da ligadura ou corte das trompas impedindo, o encontro dos gametas masculino e feminino e no homem, pela ligadura ou corte dos canais deferentes (vasectomia), o que impede a presença dos espermatozóides no líquido ejaculado. Quando houver indicação de contracepção cirúrgica masculina e, principalmente, a feminina deve ser baseada em critérios rígidos, observando-se a legislação vigente.
Saiba mais sobre os métodos anticoncepcionais: